
Pesquisa nacional confirma denúncias de Abdala Fraxe contra o Sebrae-AM
O deputado estadual, Abdala Fraxe (Podemos), apresentou, hoje, na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), os dados da Pesquisa de Clima Organizacional, feita no primeiro semestre deste ano pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em todas as unidades estaduais da entidade, onde o Amazonas aparece em último lugar no ranking geral. A análise avaliou, entre outros aspectos, ambiente de trabalho, respeito e valorização, condições de saúde e segurança, engajamento e orgulho. Quase 90% dos funcionários participaram da avaliação.
Segundo o deputado, os resultados da pesquisa legitimam a série de denúncias que ele vem fazendo, desde o último mês de Junho, contra a atual superintendência do Sebrae no Amazonas. Fraxe salientou que o relatório aponta o Sebrae-AM em penúltimo lugar em Condições de Saúde e Segurança, Orgulho, Equidade, Justiça, Igualdade, Engajamento, Empenho e Ambiente de Trabalho. Nos quesitos Comunicação e Respeito e Valorização do Funcionário, a entidade amazonense ficou em último lugar.
“Todos os dados corroboram com o que vínhamos alertando na tribuna desta Casa ao povo amazonense, ao empreendedorismo e ao Conselho Deliberativo que, embora tenha tomado conhecimento das nossas denúncias, nada fez. É necessário que se tome providências urgentes, sob pena dessa entidade, que já foi tão renomada no nosso Estado, se afundar cada vez mais”, enfatizou o parlamentar, ao fazer um alerta aos conselheiros sobre o risco de serem responsabilizados pelos órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e Sebrae Nacional.
Denúncias
Abdala Fraxe iniciou a série de denúncias contra a diretoria do Sebrae no Amazonas em junho deste ano. Desde então, ele vem alertando o Conselho Deliberativo sobre os desmandos e irregularidades como nepotismo, contratações de empresas apenas para emissão de notas fiscais, perseguições a funcionários e malversação do dinheiro público cometidos pela atual superintendência.