Abdala Fraxe rebate críticas ao Governo do Amazonas após medidas para conter a crise financeira
O deputado estadual Abdala Fraxe (PTN), secretário geral da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), rebateu, em pronunciamento, na manhã de hoje, as críticas ao Governo do Amazonas pelas medidas administrativas tomadas para tentar conter os impactos da crise financeira pela qual todo o país passa.
Para o parlamentar, todas as atitudes tomadas pelo governador José Melo, desde o início do seu mandato até agora, estão permitindo com que o Estado não entre num caos administrativo e financeiro, diante de uma crise que foi gerada após uma série de erros cometidos pelo governo federal. “Culpa exclusiva da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e da turma que há 13 anos desarruma o país”, frisou.
Fraxe questionou o motivo pelo qual as críticas não foram feitas à presidente Dilma que, no ano passado, baixou do Orçamento da União R$ 2 bilhões do Programa Bolsa Família, reduziu em 70% o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de reduzir pela metade o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
“Por que não reconhecer que as dificuldades que o nosso país, Estado e Município passam são verdadeiras e reais? O esforço que essa gente demanda para explicar o inexplicável poderia ser canalizado para tentar resolver o problema, mas não é isso que nós vemos. O nosso país está à beira de um colapso por falta de capacidade administrativa do governo federal e, isso como um câncer generalizado, se alastrou para todos os Estados, só os maus intencionados ou despreparados não querem reconhecer isso”, criticou o deputado.
O deputado ressaltou, ainda, que é preciso ter coerência para analisar as medidas adotadas no âmbito local e pelo governo federal. “No começo do ano, eu ouvi pronunciamentos, muitas vezes histriônicos a respeito do gasto que a Prefeitura de Manaus teria com a publicidade, mas eu não vi ninguém subir na tribuna desta Casa para reclamar da suplementação de R$ 100 milhões para publicidade do governo federal, que a presidente Dilma quis liberar e o ministro Gilmar Mendes barrou por considerar que essa é uma forma de aberração do ponto de vista político e administrativo”, finalizou.