Abdala Fraxe repudia medida do ministro da Saúde em prejuízo à população que necessita de remédios e tratamento

Abdala Fraxe repudia medida do ministro da Saúde em prejuízo à população que necessita de remédios e tratamento

18 de agosto de 2015 0 Por Renata Fonseca

Em pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na manhã desta terça-feira (18), o deputado Abdala Fraxe (PTN) repudiou a atitude ‘tresloucada do Governo Federal’ — sob o comando do Partido dos Trabalhadores (PT) —, em que o ministro da Saúde, Arthur Chioro dos Reis defende medida que dificulte a população brasileira de entrar na Justiça para ter acesso a remédios ou tratamentos de saúde, muitas das vezes dispendiosos.

Para Abdala, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) quer impedir a população brasileira — através de ingerência no Judiciário —, de entrar com qualquer tipo de medida judicial quando for necessário ter que ser submetido a um tratamento ou acesso a um remédio que esteja em falta num posto de saúde, UBS ou hospitais, ficando o paciente entregue à própria sorte, por causa da incompetência desse governo de abastecer ou comprar com antecedência e na quantidade necessária para atender a população.

De acordo com o deputado Abdala, a argumentação dada pelo governo é que para manter essa regularidade o custo é de R$ 139 milhões de reais para o governo federal, mas assinalou, R$ 139 milhões de reais foi somente o que o assessor de “quinta categoria” da Petrobras, nomeado pelo ex-ministro José Dirceu devolveu na “Operação Lava Jato” para que sua pena fosse reduzida através da delação premiada.

Para Abdala Fraxe é uma situação no mínimo engraçada, mas o ministro da Saúde quer vetar o direito da população brasileira de entrar na Justiça, como se isso fosse possível, calando o Judiciário diante da necessidade do povo brasileiro. “Atitudes como essa nos faz ter cada vez mais a certeza de que esse governo está sem rumo, sem quilha e cada vez mais no desespero inventando a cada dia uma maneira nova de fazer com que a população sofra mais, não bastando as milhares de demissões causadas pela crise no país”, observou.