CPI da Pedofilia investiga suposto financiamento do poder público de Coari à prática de exploração sexual de crianças e adolescentes
De acordo com o presidente da CPI, o trabalho será feito de forma minuciosa, uma vez que o material é extenso, composto por extratos bancários do período entre janeiro de 2011 e março deste ano. Os documentos foram enviados pelas instituições bancárias Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, em resposta ao pedido feito pela CPI no último dia 6 de junho.
“A partir do momento que as informações começarem a surgir, novas investigações serão feitas em Coari e em municípios que por ventura possam aparecer”, disse Fraxe, ao destacar que, se houver necessidade, a CPI não descarta a possibilidade de solicitar a quebra de sigilo de outros municípios.
Abdala Fraxe também ressaltou o trabalho organizado e sério que vem sendo desempenhado pela CPI da Pedofilia, resultado disso foram os indeferimentos da Justiça em relação aos mandados impetrados contra a comissão. “Foram três tentativas de impedir que esses documentos chegassem à CPI, mas o Tribunal de Justiça do Amazonas entendeu que não era cabível. Essa é a prova inconteste que o trabalho está sendo feito da melhor maneira possível e os resultados certamente aparecerão com o fim das investigações como um todo”, acrescentou.
O presidente reforçou que a CPI continua recebendo denúncias por meio dos telefones 3183-4581 e 8144-4462(WhatsApp), pelo e-mailcpi.pedofilia@aleam.gov.br ou, ainda, na sala da comissão, localizada no 4º andar da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.