Abdala Fraxe alerta sobre um colapso de energia

Abordando a crise energética brasileira devido ao perigo da seca nos reservatórios do Sudeste, o deputado estadual Abdala Fraxe (PTN) criticou a insensatez que domina o setor elétrico no Brasil, alertando que “estamos próximos de um colapso no nosso sistema energético, devido a incompetência e a incoerência dos gestores do setor elétrico brasileiro nos últimos 12 anos”, que não têm o bom senso de começar um racionamento.

De acordo com Fraxe, hoje todas as geradoras e distribuidoras do setor elétrico estão à beira da falência e o rombo chega a U$ 20 bilhões, custo que vai cair, invariavelmente, no bolso da nação brasileira. Tudo porque, segundo ele, no ano passado o governo federal fez uma graciosidade ao baixar as tarifas do setor elétrico, dando um aviso à nação brasileira de que a energia estava sobrando e que todo mundo poderia gastar à vontade.

E hoje, menos de um ano depois essa prática se mostrou absolutamente desastrosa e está demonstrado que foi extremamente perniciosa à nação, e segundo ele, o ajuste era pra ter sido feito agora, este ano, mas por motivos eleitorais já está sendo postergado para o ano que vem. “É aí que a gente entra com esta análise dessa marcha da insensatez. Será que o governo da presidente Dilma, e do PT que há 12 anos comanda a nação, não percebe que cada dia que passa para tomar uma decisão para reverter minimamente esse quadro, a população vai ser muito mais prejudicada”?

O deputado Abdala Fraxe lembra que os reservatórios todos do Brasil, por causa da questão climática, estão trabalhando a menos de 20%, e em São Paulo com 11%, e ninguém tem o bom senso de começar agora um racionamento, antes que aconteça o colapso total daqui a 90 dias. “E é isso que esse governo de trapalhadas, que não tem rumo nem norte, não entende e não consegue perceber. E eu tenho certeza absoluta que eles vão arriscar, porque de risco eles gostam, porque eles são afeitos a riscos”, disse.

Segundo ele, a crise energética vai ter desdobramentos não só pra nação e a população brasileira, mas principalmente para a atividade industrial. Fraxe citou que hoje nenhum sindicato, nenhuma federação tem esperança que esse ano seja positivo, pelo contrário, todas as federações e sindicatos já dão o ano de 2014 como um ano perdido do ponto de vista econômico.