Abdala Fraxe cobra mais qualificação para trabalhador
Abdala Fraxe alertou às empresas do país para a qualificação que deve ser dada ao grupo de trabalhadores brasileiros, para que não se retorne aos dias sombrios da inflação e da importação
Na avaliação do deputado estadual Abdala Fraxe (PTN), o Brasil precisa qualificar seus trabalhadores para o futuro, de modo a torná-los mais competitivos e prontos para o exercício de suas funções. Na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o parlamentar comparou o índice de produtividade do trabalhador brasileiro (2,4%) com a China (7,8%) e afirmou que essa situação é preocupante.
Para Fraxe, entidades como SESI, SESC e SENAI têm se atentado a qualificação do trabalhador brasileiro. No entanto, ele acredita que os governos federal, estadual e municipal ainda não encamparam a ideia dos três “S” e fomentaram cursos de treinamento para determinados grupos da sociedade brasileira. “Sem essa parceria fica mais difícil a qualificação do nosso trabalhador”, afirmou o parlamentar.
Abdala Fraxe ressaltou que, além do baixo índice de desemprego auferido pelo governo brasileiro, é importante que o país aproveite esse “boom” de crescimento “sob pena de perder o bonde da história”.
Segundo ele, se antes o Brasil percorria as salas do Fundo Monetário Internacional (FMI) de pires na mão, atualmente se dá ao luxo de se sentir cortejado pelo mesmo fundo para ajudar na recuperação de países endividados.
O deputado enfatizou a participação fundamental do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para a solidificação da economia brasileira e destacou a força de vontade e política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não deu ouvidos ao retrocesso e manteve os passos do país em direção ao desenvolvimento.
No entanto, Abdala Fraxe alertou às empresas do país para a qualificação que deve ser dada ao grupo de trabalhadores brasileiros, para que não se retorne aos dias sombrios da inflação e da importação. Ele esclareceu que existem algumas exceções, como no caso da Moto Honda, que produz 7 mil motos por dia, ou seja, uma moto a cada 18 segundos. “O que queremos com a qualificação é tornar o trabalhador brasileiro mais competitivo e que isso se torne uma regra no mercado nacional”, completou.